sábado, 7 de julho de 2018

FORA D'ÁGUA

Senti necessidade de ter um smartphone na primeira festa de aniversário de amiga de escola da minha filha. Pais tipo nada a ver comigo conversando entre si ou em seus smarts, e eu sem nenhum papel ou livro, meus eternos companheiros. Era um sábado. Na segunda o providenciei.
A vantagem do smart é que chama menos atenção. Caneta e papel são anacrônicos, enquanto o celular todo mundo usa. Chama bem menos atenção, pensam que você é normal. Além disso, é pá-pum. Escreveu e, se quiser, postou.
Daí pra frente nunca mais me apertei fora d'água: já o usei pra escrever pro meu blog em feira de anime, em banco, e hoje é a festa junina da escola da minha filha.
Ver gente até que é legal, mas tem uma hora que enjoa. Aí dá vontade de escrever.
Pena que o assunto acabou, mas a festa não. Por que é que só os pais da EDEM ou do Cap é que têm graça? E agora ainda tá tocando sertanejo pop. Dói até os ossos!

quarta-feira, 23 de maio de 2018

RE-COLHER

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta madura. Que, de tão mordida, não se furta a ser saboreada como de costume. Cujo deleite está em saborear-se mais uma vez, como se fosse a primeira. Provar de novo o que se gosta, preenchendo o vazio da saudade. E, satisfeita, deixar estar, repousando do repasto familiar e acolhedor.